quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
A palavra: o convencimento (retórica)
Poder
Verdade x mentira
Jogo de máscaras
Valores da sociedade que estão mudando: provas no comportamento, nos signos do vestir, nas identificações com os lugares/cenas/comportamentos/relacionamentos de poder
O exemplo que vem de cima autoriza a inversão de valores aqui embaixo. Parece até um programa de propósito acionado pra criar o pânico e precipitar uma diferenciação entre os mentirosos e os bobos/fracos.
Metáforas do titanic são usadas, assim como da arca de Noé
São símbolos de um mal iminente, e de que se deve vestir essa carapuça do mal.
Enquanto eu tenho a mim, nada vai me faltar.
Contra a melancolia, "levanta, sacode a poeira e dá volta por cima"
O cinismo está muito presente.
No barco do titanic ou da arca de nóe não cabe todo mundo. É a política do desespero, da tragédia, do salve-se-quem-puder, do fim dos sonhos, e da ceifação dos destinos de acordo com o que cada um plantou. É o fim dos tempos. O dilúvio universal da economia globalizada, das economias emergentes querendo reservar seu lugar no vôo dos abastados do primeiro mundo, rumo a um Brasil de dinamismo e tecnológico das altas classes burguesas e políticas dirigentes. Os melhores sobreviverão. E quem são os melhores? Os espertos, os negociáveis, os articulados numa rede de poder, ou com qualidades ímpares que sejam de utilidade sustentar as aparências, criar os valores do mocinho mesclado ao vilão, que se dá bem por seu jogo de cintura e falta de humanidade na consecução dos seus objetivos de sobrevivência no mercado mundial. O anti-herói da defesa dos seus interesses de pôr abaixo uma cultura do ócio e da ingenuidade para fazer emergir um mundo de maldade e esperteza. A lógica animal dos que sobrevivem adaptados a uma velocidade de airbus, prontos a mudarem as máscaras conforme a necessidade como num grande circo de diversões que não passa na hora do desespero de um grande circo de horrores. São as últimas horas da viagem no planeta onde todos devem disputar seus acentos no vôo final que vai permitir o passaporte para a próxima era do dilúvio e dos que não temem o mal desde que possam ter cada vez mais sucesso, fama, prestígio social, dinheiro para comprar os meios da aparência, da farsa, da mentira, da fraude necessários aos fins de sobrevivência no mundo competitivo da inteligência, astúcia, esperteza, vilania e glamour. São os estertores últimos dos peixes que morrem na praia e a glória exultante dos leões que devoram suas crias. É um cenário dramático, sem dúvida. De holocausto, de hecatombe, de dilúvio, de apocalipse. A natureza humana em xeque na sua definição moral renascentista, iluminista; em prol da própria ausência mesmo de uma natureza humana que se defina em termos de bem ou de mal, mas sim de fronteira cinzenta indefinível, em que homens se misturam com bestas, com deuses e a dimensão humana sai de cena como que esquecida de suas funções civilizatórias de se prestar um valor ou outro de edificação moral da unidade de um ser humano ideal. Não há. O homem em sua acepção de ser humano dotado de virtudes e vícios estratificados em comportamentos morais das classes sociais que se revezam na pirâmide da história é desde esse início de milênio um ser (?) já caminhando para a extinção. O humano é eterno como dizem os fraudadores de Shakeaspeare. O corpo desvencilhado das emoções é possível? As máquinas abrem caminho nesse sentido para a dessensibilização do corpo humano. Para a desconexão entre o que se convencionou associar corpo humano a emoção e, conseqüentemente, à vida como sinônimo de felicidade, em que vingava uma utopia de belezas eternas. É o fim das utopias. Não há corpos mutilados que reclamem um coração, senão figurarem numa cadeia de retroalimentação dos egos automatizados na fúria do controle do poder. Poder é a palavra do futuro. No seu sentido máximo de autoritarismo e de controle das mentes desmioladas de suas vísceras humanas. O poder do automatismo, da hipnose, da idolatria, da submissão à palavra salvadora dos homens sem alma. O corpo não é mais a morada da alma. O corpo se desubstancializou. O corpo não é referência da alma. O corpo é uma memória do vazio da alma. Do vazio do humano, da ausência do caráter. É o fogo do inferno.
Num país em crise de trabalho, como reflexo de uma crise moral, onde o bolo não dá pra ser dividido pra todos, tem que haver uma seleção: e é pelos mais fortes que se dá essa seleção; pelos menos mimados, pelos autônomos que se articulam em função de interesses que podem criar oportunidades, e se adaptam a desafios que tem por condição sine qua non a encenação. Fazer o público acreditar na mentira que foi contada, usando da alegoria para passar suas mensagens e se fazer entender por um público de massa heterogênea; uma didatização com cara de diversão e dramatização, como mostram os programas de auditório do tipo “Pânico na Tv”, o formato do telejornal de Datena, Brasil Urgente ... os programas evangélicos da Igreja Universal exibindo curtos trechos ou capítulos de novelas sobre o drama da vida, focando nos vícios do ser humano, e conclamando os irmãos à salvação em nome da fé. “Você tem fé? Então Deus é com você”. A literatura se juntando com o jornalismo de Linha Direta, em formato de séries televisivas com narrativas que intercalam o relato do jornalismo investigativo, o documentário de arquivos de imagens, a teledramaturgia questionando ficção e realidade, e abrindo caminho para a interpretação histórica. Dá-se voz às partes envolvidas do crime, do lado da investigação e do investigado, tendo em conta as respectivas testemunhas de acusação e defesa, como reza o bom jornalismo ético. Introduz-se elementos da literatura, em que uma evidência (uma carta, um argumento afetivo de uma testemunha até então não elencada) permite uma reviravolta no sentido das investigações tradicionais no sentido de apresentar uma nova versão para a solução do caso, ou uma nova peça do quebra-cabeças que vai alterar a original linha de investigação. E se pretende desse jeito, fazendo jornalismo investigativo questionar a história por meio de interpretações que confiram aos presentes homens o livre-arbítrio de decidirem sobre seus destinos e moral, julgando culpado ou inocente o réu. De outro modo, o que consta nos autos da investigação como culpado só pede a interferência da população civil para a identificação do culpado com vistas à agilizar a ação da polícia na resolução desse caso que recebe o apoio da mídia como um serviço público de fazer a justiça aos olhos da população que já não acredita em justiça, mas só em impunidade. O programa é um discurso que chega a ser irônico transfigurando a realidade em ficção, e criando a ilusão de um sistema de justiça que põe em cena a cara de gente como a gente na televisão, onde os cidadãos desprotegidos podem purgar pela imaginação e pela ilusão de ordem pública e segurança seu total estado de abandono à sua bela sorte na vida da criminalidade que assalta a vida social.
Poder
Verdade x mentira
Jogo de máscaras
Valores da sociedade que estão mudando: provas no comportamento, nos signos do vestir, nas identificações com os lugares/cenas/comportamentos/relacionamentos de poder
O exemplo que vem de cima autoriza a inversão de valores aqui embaixo. Parece até um programa de propósito acionado pra criar o pânico e precipitar uma diferenciação entre os mentirosos e os bobos/fracos.
Metáforas do titanic são usadas, assim como da arca de Noé
São símbolos de um mal iminente, e de que se deve vestir essa carapuça do mal.
Enquanto eu tenho a mim, nada vai me faltar.
Contra a melancolia, "levanta, sacode a poeira e dá volta por cima"
O cinismo está muito presente.
No barco do titanic ou da arca de nóe não cabe todo mundo. É a política do desespero, da tragédia, do salve-se-quem-puder, do fim dos sonhos, e da ceifação dos destinos de acordo com o que cada um plantou. É o fim dos tempos. O dilúvio universal da economia globalizada, das economias emergentes querendo reservar seu lugar no vôo dos abastados do primeiro mundo, rumo a um Brasil de dinamismo e tecnológico das altas classes burguesas e políticas dirigentes. Os melhores sobreviverão. E quem são os melhores? Os espertos, os negociáveis, os articulados numa rede de poder, ou com qualidades ímpares que sejam de utilidade sustentar as aparências, criar os valores do mocinho mesclado ao vilão, que se dá bem por seu jogo de cintura e falta de humanidade na consecução dos seus objetivos de sobrevivência no mercado mundial. O anti-herói da defesa dos seus interesses de pôr abaixo uma cultura do ócio e da ingenuidade para fazer emergir um mundo de maldade e esperteza. A lógica animal dos que sobrevivem adaptados a uma velocidade de airbus, prontos a mudarem as máscaras conforme a necessidade como num grande circo de diversões que não passa na hora do desespero de um grande circo de horrores. São as últimas horas da viagem no planeta onde todos devem disputar seus acentos no vôo final que vai permitir o passaporte para a próxima era do dilúvio e dos que não temem o mal desde que possam ter cada vez mais sucesso, fama, prestígio social, dinheiro para comprar os meios da aparência, da farsa, da mentira, da fraude necessários aos fins de sobrevivência no mundo competitivo da inteligência, astúcia, esperteza, vilania e glamour. São os estertores últimos dos peixes que morrem na praia e a glória exultante dos leões que devoram suas crias. É um cenário dramático, sem dúvida. De holocausto, de hecatombe, de dilúvio, de apocalipse. A natureza humana em xeque na sua definição moral renascentista, iluminista; em prol da própria ausência mesmo de uma natureza humana que se defina em termos de bem ou de mal, mas sim de fronteira cinzenta indefinível, em que homens se misturam com bestas, com deuses e a dimensão humana sai de cena como que esquecida de suas funções civilizatórias de se prestar um valor ou outro de edificação moral da unidade de um ser humano ideal. Não há. O homem em sua acepção de ser humano dotado de virtudes e vícios estratificados em comportamentos morais das classes sociais que se revezam na pirâmide da história é desde esse início de milênio um ser (?) já caminhando para a extinção. O humano é eterno como dizem os fraudadores de Shakeaspeare. O corpo desvencilhado das emoções é possível? As máquinas abrem caminho nesse sentido para a dessensibilização do corpo humano. Para a desconexão entre o que se convencionou associar corpo humano a emoção e, conseqüentemente, à vida como sinônimo de felicidade, em que vingava uma utopia de belezas eternas. É o fim das utopias. Não há corpos mutilados que reclamem um coração, senão figurarem numa cadeia de retroalimentação dos egos automatizados na fúria do controle do poder. Poder é a palavra do futuro. No seu sentido máximo de autoritarismo e de controle das mentes desmioladas de suas vísceras humanas. O poder do automatismo, da hipnose, da idolatria, da submissão à palavra salvadora dos homens sem alma. O corpo não é mais a morada da alma. O corpo se desubstancializou. O corpo não é referência da alma. O corpo é uma memória do vazio da alma. Do vazio do humano, da ausência do caráter. É o fogo do inferno.
Num país em crise de trabalho, como reflexo de uma crise moral, onde o bolo não dá pra ser dividido pra todos, tem que haver uma seleção: e é pelos mais fortes que se dá essa seleção; pelos menos mimados, pelos autônomos que se articulam em função de interesses que podem criar oportunidades, e se adaptam a desafios que tem por condição sine qua non a encenação. Fazer o público acreditar na mentira que foi contada, usando da alegoria para passar suas mensagens e se fazer entender por um público de massa heterogênea; uma didatização com cara de diversão e dramatização, como mostram os programas de auditório do tipo “Pânico na Tv”, o formato do telejornal de Datena, Brasil Urgente ... os programas evangélicos da Igreja Universal exibindo curtos trechos ou capítulos de novelas sobre o drama da vida, focando nos vícios do ser humano, e conclamando os irmãos à salvação em nome da fé. “Você tem fé? Então Deus é com você”. A literatura se juntando com o jornalismo de Linha Direta, em formato de séries televisivas com narrativas que intercalam o relato do jornalismo investigativo, o documentário de arquivos de imagens, a teledramaturgia questionando ficção e realidade, e abrindo caminho para a interpretação histórica. Dá-se voz às partes envolvidas do crime, do lado da investigação e do investigado, tendo em conta as respectivas testemunhas de acusação e defesa, como reza o bom jornalismo ético. Introduz-se elementos da literatura, em que uma evidência (uma carta, um argumento afetivo de uma testemunha até então não elencada) permite uma reviravolta no sentido das investigações tradicionais no sentido de apresentar uma nova versão para a solução do caso, ou uma nova peça do quebra-cabeças que vai alterar a original linha de investigação. E se pretende desse jeito, fazendo jornalismo investigativo questionar a história por meio de interpretações que confiram aos presentes homens o livre-arbítrio de decidirem sobre seus destinos e moral, julgando culpado ou inocente o réu. De outro modo, o que consta nos autos da investigação como culpado só pede a interferência da população civil para a identificação do culpado com vistas à agilizar a ação da polícia na resolução desse caso que recebe o apoio da mídia como um serviço público de fazer a justiça aos olhos da população que já não acredita em justiça, mas só em impunidade. O programa é um discurso que chega a ser irônico transfigurando a realidade em ficção, e criando a ilusão de um sistema de justiça que põe em cena a cara de gente como a gente na televisão, onde os cidadãos desprotegidos podem purgar pela imaginação e pela ilusão de ordem pública e segurança seu total estado de abandono à sua bela sorte na vida da criminalidade que assalta a vida social.
Medo do Fracasso
"Na adolescência, metade das pessoas é artista ou atleta. Todos destinados a um futuro brilhante nas quadras, nos palcos, nas letras.Então, chega a idade adulta e bate o medo. Medo de não ter carreira. Medo de não ganhar dinheiro. Medo de não conseguir satisfazer as ambições dos pais. Medo do ridículo. Medo de fracasso. Medo de nunca chegar ao primeiro do ranking. Medo de nunca chegar às listas de best-sellers.O poeta faz concurso pro Banco do Brasil, o cestinha vai estudar ciências atuariais. É mais seguro. É mais responsável. Afinal, não sou mais criança, Alexandre, preciso pensar no futuro.Mas nem todos desistem".
O melhor que poderia ter sido feito por você foi feito, e você não soube aproveitar, achando que não consegue, não vendo rumo nenhum, nenhuma habilidade que te permita dirigir sua vida e encontrar com os outros. Não tá dando certo com quem sequer arrumou uma carreira pra ter segurança ... um navio desgovernado foi a vida toda e agora se vê afundando ... Você que é tão novo, com todas as condições, mas não sabe o que faz, num tempo em que tudo ao seu redor amadureceu e você não galgou as portas da adolescência ... você que não se encaixou no mundo e tem a consciência de ir rolando pelo degredo dos afetos quando só queria participar de uma festa da vida pra que as portas foram abertas, você foi convidado e sabe-se lá porque cargas d'água do seu gênio não ingressou. Espera agora a perda, a decadência ... seus esforços são inúteis, e a cada fracasso da tentativa, só te fazem adoecer mais a mente que não produz, que não participa da festa da vida dos amigos e dos integrados na sociedade. Ninguém tá nem aí. Melancolia, solidão, não tem lugar para vítimas. A vítima só tem o que merece. Ninguém vai ter dó de você, e você é o seu próprio culpado. Condenado de si mesmo, a dar voltas sobre si. Você conhece a doença de cara, e ela te anuncia.
"Na adolescência, metade das pessoas é artista ou atleta. Todos destinados a um futuro brilhante nas quadras, nos palcos, nas letras.Então, chega a idade adulta e bate o medo. Medo de não ter carreira. Medo de não ganhar dinheiro. Medo de não conseguir satisfazer as ambições dos pais. Medo do ridículo. Medo de fracasso. Medo de nunca chegar ao primeiro do ranking. Medo de nunca chegar às listas de best-sellers.O poeta faz concurso pro Banco do Brasil, o cestinha vai estudar ciências atuariais. É mais seguro. É mais responsável. Afinal, não sou mais criança, Alexandre, preciso pensar no futuro.Mas nem todos desistem".
O melhor que poderia ter sido feito por você foi feito, e você não soube aproveitar, achando que não consegue, não vendo rumo nenhum, nenhuma habilidade que te permita dirigir sua vida e encontrar com os outros. Não tá dando certo com quem sequer arrumou uma carreira pra ter segurança ... um navio desgovernado foi a vida toda e agora se vê afundando ... Você que é tão novo, com todas as condições, mas não sabe o que faz, num tempo em que tudo ao seu redor amadureceu e você não galgou as portas da adolescência ... você que não se encaixou no mundo e tem a consciência de ir rolando pelo degredo dos afetos quando só queria participar de uma festa da vida pra que as portas foram abertas, você foi convidado e sabe-se lá porque cargas d'água do seu gênio não ingressou. Espera agora a perda, a decadência ... seus esforços são inúteis, e a cada fracasso da tentativa, só te fazem adoecer mais a mente que não produz, que não participa da festa da vida dos amigos e dos integrados na sociedade. Ninguém tá nem aí. Melancolia, solidão, não tem lugar para vítimas. A vítima só tem o que merece. Ninguém vai ter dó de você, e você é o seu próprio culpado. Condenado de si mesmo, a dar voltas sobre si. Você conhece a doença de cara, e ela te anuncia.
domingo, 22 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
terça-feira, 3 de julho de 2007
1) (pintura renascentista e literatura do realismo e do romantismo – o nascimento do indivíduo)
Retrato e biografia:
Biografia dos santos – legenda aurea – virtudes x pecados – o castigo dado à falta moral do santo. Como ele morre, por que dor e de que ele é chamado a curar (força-magia de mal e de bem, de cura ou doença, de sorte ou mau agouro. O puro e o impuro de Bataille e a feitiçaria de Lévi-Strauss). Esse foi um ensinamento retórico passado (por Santo Inácio ou Agostinho?) pelo livro – os exempla. O retrato do santo, sua personalidade. Vou fazer sobre São Cristóvão.
Biografia dos imperadores
Biografia dos humanistas (nobreza italiana, francesa e inglesa)
X
Etnografia: AS RELÍQUIAS ex-votos (esculturas e fotografia – linguagem e significado simbólico/imagem-genealogia e significado simbólico: partes do corpo como oferenda pra comunicar/trocar fé por destino entre deus e devoto - presença maior da cabeça ligada à alma – não se trata aqui de uma lembrança/memória, mas de uma mimese. Uso parecido que identifica a alma do morto com a máscara mortuária é no Egito, para achar o caminho além morte no mundo do hades; a escultura grega nas residências reverenciava um antepassado sumério, e assim como nas esculturas buscavam o modelo e não a fidedignidade dos traços da pessoa real; a escultura romana homenageava uma liderança, tendo a preocupação com o naturalismo, tirando os detalhes defeituosos)
A QUESTÃO DA SALVAÇÃO (UTOPIA DE SANTO AGOSTINHO/DANTE)
Personalidade e as expressões do rosto nos emblemas/inscrições
Indivíduo/pessoa/autoridade/poder/realismo e romantismo
Savater/lombroso/le brun/descartes/
2) Literatura utópica
Jardins
3) arte da memória
a imagem
a representação
corpo/cabeça/emoções/alma – simbologia da cabeça
ícone: como representar o que não pode ser representado?
Disfarce da divindade sob a forma de animais : a pomba simbolizando o espírito santo
Retrato, máscara mortuária, escultura (busto), pintura, numismática, selo, camafeu, retrato de família (fotografia)
Arte e Religião:
os-ex votos O objeto de culto
O objeto de arte
Retrato e biografia:
Biografia dos santos – legenda aurea – virtudes x pecados – o castigo dado à falta moral do santo. Como ele morre, por que dor e de que ele é chamado a curar (força-magia de mal e de bem, de cura ou doença, de sorte ou mau agouro. O puro e o impuro de Bataille e a feitiçaria de Lévi-Strauss). Esse foi um ensinamento retórico passado (por Santo Inácio ou Agostinho?) pelo livro – os exempla. O retrato do santo, sua personalidade. Vou fazer sobre São Cristóvão.
Biografia dos imperadores
Biografia dos humanistas (nobreza italiana, francesa e inglesa)
X
Etnografia: AS RELÍQUIAS ex-votos (esculturas e fotografia – linguagem e significado simbólico/imagem-genealogia e significado simbólico: partes do corpo como oferenda pra comunicar/trocar fé por destino entre deus e devoto - presença maior da cabeça ligada à alma – não se trata aqui de uma lembrança/memória, mas de uma mimese. Uso parecido que identifica a alma do morto com a máscara mortuária é no Egito, para achar o caminho além morte no mundo do hades; a escultura grega nas residências reverenciava um antepassado sumério, e assim como nas esculturas buscavam o modelo e não a fidedignidade dos traços da pessoa real; a escultura romana homenageava uma liderança, tendo a preocupação com o naturalismo, tirando os detalhes defeituosos)
A QUESTÃO DA SALVAÇÃO (UTOPIA DE SANTO AGOSTINHO/DANTE)
Personalidade e as expressões do rosto nos emblemas/inscrições
Indivíduo/pessoa/autoridade/poder/realismo e romantismo
Savater/lombroso/le brun/descartes/
2) Literatura utópica
Jardins
3) arte da memória
a imagem
a representação
corpo/cabeça/emoções/alma – simbologia da cabeça
ícone: como representar o que não pode ser representado?
Disfarce da divindade sob a forma de animais : a pomba simbolizando o espírito santo
Retrato, máscara mortuária, escultura (busto), pintura, numismática, selo, camafeu, retrato de família (fotografia)
Arte e Religião:
os-ex votos O objeto de culto
O objeto de arte
quinta-feira, 28 de junho de 2007
a realidade da imagem é inventada, não passa de ficção. O que é então o real, senão literatura? O que é então literatura, se ela mata?
Quanta cultura e razão a gente não tem que ter pra entender o que esse cara (Godard) tá dizendo ... e ainda assim quebrando a cabeça a sensação é de que eu não chego nem perto. E com um pouquinho de pensamento aprendido é possível dizer: que até que o absurdo que ele diz acaba fazendo sentido
A força maior da sua mensagem não está no que sai da boca dos atores em forma de texto/palavra. Está na imagem que ele desloca do lugar comum a que estamos acostumados no cinema e no dia-a-dia. E na linguagem que ele cria do silêncio pela ausência de imagem, onde faz existir o tempo (ou nos faz perceber a passagem do tempo): do pensamento (da existência). Um filme inteiro passado no escuro pode ser um manifesto, não pode?
O abuso de imagens. Fica cansativo. Distrai. A câmera ligada em movimento. Deixa correr. Só grava, não importa o quê. Estamos na velocidade do bonde, do trem, do carro. Tudo passa, vai passando; enquanto a gente não pensa, é ao mesmo tempo uma estética! De um modo de mundo, de percepção, de moderno, em que a velocidade se torna um costume, um hábito, uma inércia.
Quando a palavra é usada me aventuro a desconfiar. Estou muito acostumada a acreditar no dito. Experimento não levar a sério, e muito do que é texto zomba. E na maioria das vezes que zomba dói mais do que quando fala sério. Tá me chamando de trouxa, e com razão.
A morte: o problema maior do homem moderno.
coisa de moral, de sentido de existir.
O fim ameaça, é inimigo. A morte apavora, mete medo,
vira arma na mão de poderosos, usurários da consciência do tempo.
É essa morte que vivo. Meu tempo
o tempo de quase todo o mundo
hoje
Mas, não foi assim em outros tempos, em outros povos,
em todos os lugares
há muito pouco tempo.
Antes.
a escatologia põe a fé em alta
os falsos profetas no topo
mira o fim
não mira a origem da desigualdade entre os homens
É preciso salvar o planeta antes que seja tarde demais
hipócritas? criminosos?
ou o que se faz em nome da consciência já perdeu a razão?
catador de lixo hoje é profissão digna
A força maior da sua mensagem não está no que sai da boca dos atores em forma de texto/palavra. Está na imagem que ele desloca do lugar comum a que estamos acostumados no cinema e no dia-a-dia. E na linguagem que ele cria do silêncio pela ausência de imagem, onde faz existir o tempo (ou nos faz perceber a passagem do tempo): do pensamento (da existência). Um filme inteiro passado no escuro pode ser um manifesto, não pode?
O abuso de imagens. Fica cansativo. Distrai. A câmera ligada em movimento. Deixa correr. Só grava, não importa o quê. Estamos na velocidade do bonde, do trem, do carro. Tudo passa, vai passando; enquanto a gente não pensa, é ao mesmo tempo uma estética! De um modo de mundo, de percepção, de moderno, em que a velocidade se torna um costume, um hábito, uma inércia.
Quando a palavra é usada me aventuro a desconfiar. Estou muito acostumada a acreditar no dito. Experimento não levar a sério, e muito do que é texto zomba. E na maioria das vezes que zomba dói mais do que quando fala sério. Tá me chamando de trouxa, e com razão.
A morte: o problema maior do homem moderno.
coisa de moral, de sentido de existir.
O fim ameaça, é inimigo. A morte apavora, mete medo,
vira arma na mão de poderosos, usurários da consciência do tempo.
É essa morte que vivo. Meu tempo
o tempo de quase todo o mundo
hoje
Mas, não foi assim em outros tempos, em outros povos,
em todos os lugares
há muito pouco tempo.
Antes.
a escatologia põe a fé em alta
os falsos profetas no topo
mira o fim
não mira a origem da desigualdade entre os homens
É preciso salvar o planeta antes que seja tarde demais
hipócritas? criminosos?
ou o que se faz em nome da consciência já perdeu a razão?
catador de lixo hoje é profissão digna
GODARD: NOSSA MÚSICA
CAMPO/CONTRA-CAMPO
a câmera foca em primeiro plano, à contra-luz, o palestrante de costas. No contra-campo, desfocada, está a platéia. A penumbra encobre o rosto do palestrante, só seus cabelos desgrenhados são iluminados. A platéia não tem rosto. Massa anônima, sem pensamento.
Modelo palco-platéia. Emburrecimento da platéia por quem ocupa o lugar da palavra.
a câmera foca em primeiro plano, à contra-luz, o palestrante de costas. No contra-campo, desfocada, está a platéia. A penumbra encobre o rosto do palestrante, só seus cabelos desgrenhados são iluminados. A platéia não tem rosto. Massa anônima, sem pensamento.
Modelo palco-platéia. Emburrecimento da platéia por quem ocupa o lugar da palavra.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
VIAGEM
ESBOÇOS EX-VOTOS
Os olhos “espelho da alma”: leonardo da vinci
As sobrancelhas: melhor revelam as paixoes da alma, le brun
Os retratos
- na grécia ( “modelo” – não tinha fidelidade ao real. Retratos em estatuária se colocava nas casas de famílias para lembrar e reverenciar os antepassados sumérios (?))
- roma (famílias patrícias em retratos funerários; moedas, estátuas e camafeus de
estadistas;
- egito (el fayum – alma reconhece morto no retrato da máscara mortuária e figuras antropomórficas)
De qualquer forma o retrato está ligada à memória.
Tem ainda o que eram as moedas antes nas sociedades primitivas. Ou seja, as conchas, âmbar, braceletes, etc. Não era o retrato da pessoa, mas remetia a uma identidade do grupo (hierarquia e dominação – poder; ditava as regras da vida social – potlach, mana, - relação de troca simbólica) – a relação com a memória/tradição e poder
Sociedade (tribal) x indivíduo (estado)
A questão da autoridade/poder-política (que não passa – até mesmo no estado – pelo valor de troca mercantil, mas sim por relações de parentesco, ligado claro a poder econômico, no caso do renascimento à uma burguesia em ascenção). E a questão da construção do indivíduo pela vertente do autoritarismo. A questão passa por esses simbolismos de poder. Figuras heróicas, lugares sagrados, soberanos, centrais, unitários ... um ideal de cidade (democrática/autoritária monárquica/autoritária oligárquica ...)
Moeda (em todos os seus tipos: moeda mesmo, bens de troca primitivos, filatelia –selos - com seus emblemas e estampas) + retratos (mortuários, comemorativos como estatuária, camafeus)
Estamos falando de SÍMBOLO, EMBLEMA, REPRESENTAÇÃO, ALMA/CORPO nos ritos funerários – PERSONALIDADE/VIRTUDE no culto aos antepassados, ou personalidades de famílias nobres ou estadistas vivos ou mortos
O rosto: as expressões da alma (le brun) – quatro personalidades básicas: colérica, fleumática, ...
2 antagonismos básicos: alegria x tristeza
Afeto
Espelho de príncipes – modelo moral de virtudes (prudência: destaca-se). Apóia-se num sistema anterior de retórica cristã da idade média que dividia alma x corpo numa viagem – paraíso, purgatório, inferno em busca de salvação eterna no outro mundo.
A glória – já é uma coisa desse mundo. Um gozo do reconhecimento do valor pessoal entre os pares enquanto vivo. A glória terrena vivida e celebrada pelos imperadores.
GLÓRIA – coisa dos florentinos cheios de escárnio e arrogância
Culto à personalidade: suas predileções pessoais pra provocar suas reminiscências no studiolo. Generalidades de um particular. Objetos de coleção particular gerais, mas classificados (naturais, científicos ou artísticos e exóticos do novo mundo)
Essa viagem interna hoje comigo como é possível? Meu diário. Um diário pessoal com minhas lembranças, meus objetos de sinestesia, meus objetos sensoriais. E que jardim ideal é o meu? Que utopia construo? Que lugares e frases para serem lembrados? Que sistema de memória? Arquitetônica? Hermética a la giordano bruno? Ou a la Lull?
O ex-voto é uma troca simbólica – tem o retrato ali, na fotografia, na escultura de rosto e de corpo inteiro como estátua, a mimese do corpo pra reconhecer nas partes do corpo com as chagas. Tem um sistema de retrato ali, de identidade, de negociação de poder de cura em invisibilidade. SISTEMAS DE CURA. Uma entidade religiosa (mágica), ausente, mas em ação pela crença, presentificação por objetos de troca, intermediários do recado a ser enviado e da graça a ser recebida. ATRAVÉS DOS OBJETOS ... MAGIA
As sobrancelhas: melhor revelam as paixoes da alma, le brun
Os retratos
- na grécia ( “modelo” – não tinha fidelidade ao real. Retratos em estatuária se colocava nas casas de famílias para lembrar e reverenciar os antepassados sumérios (?))
- roma (famílias patrícias em retratos funerários; moedas, estátuas e camafeus de
estadistas;
- egito (el fayum – alma reconhece morto no retrato da máscara mortuária e figuras antropomórficas)
De qualquer forma o retrato está ligada à memória.
Tem ainda o que eram as moedas antes nas sociedades primitivas. Ou seja, as conchas, âmbar, braceletes, etc. Não era o retrato da pessoa, mas remetia a uma identidade do grupo (hierarquia e dominação – poder; ditava as regras da vida social – potlach, mana, - relação de troca simbólica) – a relação com a memória/tradição e poder
Sociedade (tribal) x indivíduo (estado)
A questão da autoridade/poder-política (que não passa – até mesmo no estado – pelo valor de troca mercantil, mas sim por relações de parentesco, ligado claro a poder econômico, no caso do renascimento à uma burguesia em ascenção). E a questão da construção do indivíduo pela vertente do autoritarismo. A questão passa por esses simbolismos de poder. Figuras heróicas, lugares sagrados, soberanos, centrais, unitários ... um ideal de cidade (democrática/autoritária monárquica/autoritária oligárquica ...)
Moeda (em todos os seus tipos: moeda mesmo, bens de troca primitivos, filatelia –selos - com seus emblemas e estampas) + retratos (mortuários, comemorativos como estatuária, camafeus)
Estamos falando de SÍMBOLO, EMBLEMA, REPRESENTAÇÃO, ALMA/CORPO nos ritos funerários – PERSONALIDADE/VIRTUDE no culto aos antepassados, ou personalidades de famílias nobres ou estadistas vivos ou mortos
O rosto: as expressões da alma (le brun) – quatro personalidades básicas: colérica, fleumática, ...
2 antagonismos básicos: alegria x tristeza
Afeto
Espelho de príncipes – modelo moral de virtudes (prudência: destaca-se). Apóia-se num sistema anterior de retórica cristã da idade média que dividia alma x corpo numa viagem – paraíso, purgatório, inferno em busca de salvação eterna no outro mundo.
A glória – já é uma coisa desse mundo. Um gozo do reconhecimento do valor pessoal entre os pares enquanto vivo. A glória terrena vivida e celebrada pelos imperadores.
GLÓRIA – coisa dos florentinos cheios de escárnio e arrogância
Culto à personalidade: suas predileções pessoais pra provocar suas reminiscências no studiolo. Generalidades de um particular. Objetos de coleção particular gerais, mas classificados (naturais, científicos ou artísticos e exóticos do novo mundo)
Essa viagem interna hoje comigo como é possível? Meu diário. Um diário pessoal com minhas lembranças, meus objetos de sinestesia, meus objetos sensoriais. E que jardim ideal é o meu? Que utopia construo? Que lugares e frases para serem lembrados? Que sistema de memória? Arquitetônica? Hermética a la giordano bruno? Ou a la Lull?
O ex-voto é uma troca simbólica – tem o retrato ali, na fotografia, na escultura de rosto e de corpo inteiro como estátua, a mimese do corpo pra reconhecer nas partes do corpo com as chagas. Tem um sistema de retrato ali, de identidade, de negociação de poder de cura em invisibilidade. SISTEMAS DE CURA. Uma entidade religiosa (mágica), ausente, mas em ação pela crença, presentificação por objetos de troca, intermediários do recado a ser enviado e da graça a ser recebida. ATRAVÉS DOS OBJETOS ... MAGIA
OS RETRATOS DE EL FAYUM******
a máscara mortuária mais exata ou menos exata serve pra alma reconhecer o morto no outro mundo.
LOTTO
"Na imponente galeria de retratos seguidos, que é como se apresenta essa exposição, há outro expoente da escola veneziana, Lorenzo Lotto (1480-1556). Em suas obras, os retratados são melancólicos, em especial O Humanista, um homem a desenrolar um pergaminho. "Lotto procura pela pessoa, não pela personagem; mostra-nos ânsia e fraqueza, não a satisfação pelo poder alcançado, pelo status", define o curador. "Enquanto o poeta transfigura por meio da linguagem a essência psicológica da realidade, o pintor transfigura a sua essência visual; o sentir para o artista figurativo é o ver, e o seu estilo, isto é, a sua arte, se constrói inteiramente sobre os elementos líricos da sua visão", como já escreveu o grande crítico Roberto Longhi. Personagens míticos ou pessoas comuns, é pelo olho do pintor que eles se fazem a nossos olhos, ganham sentidos e simbolismos. Se no quadro de Lotto há melancolia no homem retratado, a Cleópatra de Guido Reni (1575-1642), um dos nomes da pintura bolonhesa, é uma mulher tão europeizada que em nada nos remete à personagem enraizada em nosso imaginário".
minha evocação
"Dante, poeta e peregrino, apresenta-nos o Inferno visto somente na memória. Estando no Inferno sem nunca ter ido, saindo dele sem nunca ter entrado, enuncia um duplo reflexo sem origem: a palavra que é uma imagem.A imagem evocada através da retórica da palavra é no Inferno, forma de representação daquele espaço e seus habitantes.Descrições da temperatura, odor, movimento, velocidade, luz e sombra, altitude e geografia se fundem aos elementos terrenos que nos cercam e que são nossa referência de leitor. Ao iniciar a leitura dos cerchi mais profundos, a dupla imagem torna-se imediata: a leitura impressa na retina necessita de uma duplicação do real, o leitor invocará sua paisagem mais desejada, adequada ao oposto do que lê. A evocação pode ser sobreposta, mas não anulada. Torna-se indispensável, pois se precisa da razão para continuar a peregrinação por um universo desarrazoado. O Inferno mostra sua face mais sedutora quando cola-se no universo denominado realidade para dele fazer a origem de suas imagens. Este inferno do qual falo não estará mais no subterrâneo se levarmos até ele as imagens que reconhecemos – subvertê-las-á em seu benefício, o da sobrevivência na memória, pois o Inferno é a morada da Fraude".
Quais são as minhas imagens infernais? As que invoco a partir da leitura do Inferno de Dante?
Quais são as minhas imagens infernais? As que invoco a partir da leitura do Inferno de Dante?
BEATO ANTÔNIO DE MACEDO
A QUEIMA DE LIVROS
CAVALEIROS DO AMOR:
"Quem era afinal a Amada? Quem eram verdadeiramente a Beatriz de Dante, ou a Catarina de Camões, ou a Luzinda, ou a Laura, ou a Fiammetta?
Beatriz é a Beatificatrix, ou Beatrix, «aquela que torna feliz», ou que proporciona a verdadeira felicidade, ou seja, a beatitude, e Catarina é, naturalmente, a Cátara, isto é, a Pura, numa clara alusão a uma das mais importantes «beatitudes» (ou «Bem-aventuranças»): «Felizes os de coração puro, porque verão a Deus» (Mateus 5, 8). E precisaremos de explicar que Luzinda vem de luz, e Laura é o nome da folha, dedicada ao Apolo-Sol (Iaurus = loureiro), com que se coroavam os heróis e os poetas, e Fiammetta é a pequenina chama (pequenina mas poderosa) - a chama do puro Amor?
Esta Beatrix, ou esta Cátara, ou esta Luzinda, que os Fiéis do Amor adornavam com tais nomes aparentemente humanos para dissimular a perfeita Amada, era a Luz da Inspiração Divina, a Hagia Sophia, a Santa Sabedoria, cujo Templo assenta em sete pilares, ou sete colunas, como nos ensina o Livro dos Provérbios (9, 1-6)".
CAVALEIROS DO AMOR:
"Quem era afinal a Amada? Quem eram verdadeiramente a Beatriz de Dante, ou a Catarina de Camões, ou a Luzinda, ou a Laura, ou a Fiammetta?
Beatriz é a Beatificatrix, ou Beatrix, «aquela que torna feliz», ou que proporciona a verdadeira felicidade, ou seja, a beatitude, e Catarina é, naturalmente, a Cátara, isto é, a Pura, numa clara alusão a uma das mais importantes «beatitudes» (ou «Bem-aventuranças»): «Felizes os de coração puro, porque verão a Deus» (Mateus 5, 8). E precisaremos de explicar que Luzinda vem de luz, e Laura é o nome da folha, dedicada ao Apolo-Sol (Iaurus = loureiro), com que se coroavam os heróis e os poetas, e Fiammetta é a pequenina chama (pequenina mas poderosa) - a chama do puro Amor?
Esta Beatrix, ou esta Cátara, ou esta Luzinda, que os Fiéis do Amor adornavam com tais nomes aparentemente humanos para dissimular a perfeita Amada, era a Luz da Inspiração Divina, a Hagia Sophia, a Santa Sabedoria, cujo Templo assenta em sete pilares, ou sete colunas, como nos ensina o Livro dos Provérbios (9, 1-6)".
CIÊNCIA DA NUMISMÁTICA*****
moeda grega: "O gravador de cunho retratava os hábitos e costumes da nação, aspectos econômicos e políticos e crenças religiosas. Os "drachmas" de Atenas correram durante muitos séculos por todo o mundo então conhecido, generalizando, assim, o uso das moedas"
COLARES ou braceletes de conchas, pérolas, dentes, ossos ou plumas, fragmentos de pedra ou metal, peças de cerâmica ou tecidos, objetos de formas e materiais surpreendentes = moedas antigas
na etnografia, pré-história e arqueologia
objetos semelhantes podem ser adornos ou jóias. Tudo indica que tinham uso utilitário, sendo valiosos, também como moeda. A circulação de bens valiosos antecede a civilização mediterrânea, da América Central, Oriente Próximo ou do Extremo Oriente com função de pagamento e conta, sem contudo ser essencialmente econômica. Mas, de parentesco, aliança política, crença, cultos. Regula vida social: nascimento, luto, guerra, casamento (qdo tem relação com o sacrifício?). A relação escassez e valor já existia num certo nível.
(usar isso pra fazer as relações com o milagre e a investidura de poderes sobre o milagreiro, beato, etc e os objetos sagrados que comunicam esse poder na "cerimônia" de exposição de ex-votos nas salas de milagres).
Investigando: a troca simbólica; a fé; a magia.
Exs.: um wampun, objeto confeccionado com tiras de couro e pedaços de nacár,usado pelos índios da América do Norte em suas transações com os brancos nos séculos XVII e XVIII
Moeda da Melanésia constituída por uma longa tira de fibra ornada de plumas vermelhas, acrescida de conchas inteiras ou talhadas.
relações de câmbio: kula, no Pacífico ocidental, o bilaba e o malaki, na África Central, ou o potlatch, na costa noroeste da América do Norte - nas sociedades mais antigas, porém já bastantes hierarquizadas. Hierarquia e dominação.
TRABALHAR COM: âmbar; obsidiana; conchas
Sociedades posteriores como pagamento usavam: machados de pedra, barras de sal, cerâmica, cortiça. "O motor do desenvolvimento monetário ainda não era o mercado", que só veio com o desenvolvimento dos Estados.
TESE 2006 BELAS ARTES UFMG
três personagens através do território dos afetos.
transversais de inscrições contemporâneas
Giovanna Viana Martins
transversais de inscrições contemporâneas
Giovanna Viana Martins
"Deleuze afirma que, para Spinoza87 , a distinção entre estes termos era fundamental.
Afeto seria, de acordo com o filósofo, todo modo de pensamento não representativo, como
o amor, a angústia, a esperança, enquanto que a afeição é um efeito, uma ação por contato
que um corpo produz sobre outro, misturando-os.
Para Spinoza, o que definiria os afetos seria uma espécie de variação melódica
contínua que nos aumenta ou diminui a força de existir, variação esta determinada pelas
idéias que formamos diante das coisas do mundo. A variação melódica, constituída pelo
afeto, determina, para ele, os dois pólos fundamentais das paixões: alegria e tristeza. Uma
aumenta nossa potência de agir, enquanto a outra a diminui".
Afeto seria, de acordo com o filósofo, todo modo de pensamento não representativo, como
o amor, a angústia, a esperança, enquanto que a afeição é um efeito, uma ação por contato
que um corpo produz sobre outro, misturando-os.
Para Spinoza, o que definiria os afetos seria uma espécie de variação melódica
contínua que nos aumenta ou diminui a força de existir, variação esta determinada pelas
idéias que formamos diante das coisas do mundo. A variação melódica, constituída pelo
afeto, determina, para ele, os dois pólos fundamentais das paixões: alegria e tristeza. Uma
aumenta nossa potência de agir, enquanto a outra a diminui".
"O que propuseram esses relatos, ao adentrar outros territórios, foi pensar as
manifestações artísticas, os trabalhos, como zonas de encontro, lugar onde se estabelecem relações
de duração. Refletir, também, sobre os espaços fluidos que se apresentam na contemporaneidade
e que permitem o aparecimento de cenários de comunidade, socialização e partilha nos quais
novas relações de identidade e afeto se constroem (ou buscam se realizar)".
THE TRUFFE DIARIES
ticket de metrô, moeda de dinheiro mesmo, moeda de karaokê, moeda de casa de jogo, moeda de fliperama ... as máquinas de metrô que trocam moeda por bilhete, as cabines telefônicas que recebem moedas, as roletas de ônibus que recebem pagamento em ticket ou cartão ...
BILHETES, MOEDAS, ... EMBLEMAS
BILHETES, MOEDAS, ... EMBLEMAS
sábado, 23 de junho de 2007
El Studiolum humanista: un espacio para la maravilla
Autores: Tamas Sajo
Localización: Loca Ficta : los espacios de la maravilla en la Edad Media y el Siglo de Oro : Actas del Coloquio Internacional, Pamplona, Universidad de Navarra, abril 2002 / coord. por Ignacio Arellano Ayuso, 2003
Autores: Tamas Sajo
Localización: Loca Ficta : los espacios de la maravilla en la Edad Media y el Siglo de Oro : Actas del Coloquio Internacional, Pamplona, Universidad de Navarra, abril 2002 / coord. por Ignacio Arellano Ayuso, 2003
sexta-feira, 22 de junho de 2007
HIERÓGLIFOS NO RENASCIMENTO
"EL RENACIMIENTO AVIVA el interés por la sabiduría cifrada que se cree advertir en los jeroglíficos. La atracción por las misteriosas imágenes egipcias existía desde la Antigüedad y aún nos fascina, pero fue especialmente reactivada en Europa a fines del siglo XV. Toda la cultura simbólica del Renacimiento y Barroco confluye con esta renovada curiosidad humanista.
Punto de partida fueron los Hieroglyphica de Horapolo, que en 1505 publicaría Aldo Manuzio. El texto griego —venido del ámbito alejandrino, propicio a la fusión de elementos orientales— fue acogido con entusiasmo por Ficino y el neoplatonismo de Florencia. Los artistas fijaron su atención en aquellos símbolos y empezaron a verlos como motivos y fuentes de invención. Después, el éxito de Horapolo se reforzó con la edición comentada por Pierio Valeriano —con espectaculares grabados a partir de 1575— que dotó de un orden enciclopédico al material jeroglífico y lo usó para su análisis moral o teológico del mundo natural.
Solo Valeriano, tesoro de informaciones de procedencia muy variada, e infinitas veces citado durante nuestro Siglo de Oro, justificaría la existencia de este CD, pero contiene muchos más materiales: podrán compulsarse las fuentes antiguas de Plutarco o Jámblico, consultar los comentarios de Caussin y llegar a las interpretaciones barrocas, y finalmente disponer de la serie completa de jeroglíficos y pseudojeroglíficos conocidos en los siglos XVI y XVII. Como complemento, editamos la inaugural y enigmática obra de Francesco Colonna, Hypnerotomachia Poliphilii, tan próxima a este mundo".
Punto de partida fueron los Hieroglyphica de Horapolo, que en 1505 publicaría Aldo Manuzio. El texto griego —venido del ámbito alejandrino, propicio a la fusión de elementos orientales— fue acogido con entusiasmo por Ficino y el neoplatonismo de Florencia. Los artistas fijaron su atención en aquellos símbolos y empezaron a verlos como motivos y fuentes de invención. Después, el éxito de Horapolo se reforzó con la edición comentada por Pierio Valeriano —con espectaculares grabados a partir de 1575— que dotó de un orden enciclopédico al material jeroglífico y lo usó para su análisis moral o teológico del mundo natural.
Solo Valeriano, tesoro de informaciones de procedencia muy variada, e infinitas veces citado durante nuestro Siglo de Oro, justificaría la existencia de este CD, pero contiene muchos más materiales: podrán compulsarse las fuentes antiguas de Plutarco o Jámblico, consultar los comentarios de Caussin y llegar a las interpretaciones barrocas, y finalmente disponer de la serie completa de jeroglíficos y pseudojeroglíficos conocidos en los siglos XVI y XVII. Como complemento, editamos la inaugural y enigmática obra de Francesco Colonna, Hypnerotomachia Poliphilii, tan próxima a este mundo".
LIVRO DO GÊNESIS
"Masaccio's Expulsion of Adam and Eve from the Garden of Eden (1425) (figure 3) tells the story of the first shame experienced by a man and woman together, witnessed by an angel, but no human being. The audience for shame shrinks from a group, representing society, to a hidden pair of voyeurs, and finally, to God
(...) Images of the first sinners, Adam and Eve, likewise began to develop during this period, as less violent variations on the hand-to-face gesture appeared. On a portal at the cathedral of Autun, the figure of Eve, lying down after the Fall, holds her hand to her cheek in what can only be interpreted as a gesture of shame. ".
(...) Images of the first sinners, Adam and Eve, likewise began to develop during this period, as less violent variations on the hand-to-face gesture appeared. On a portal at the cathedral of Autun, the figure of Eve, lying down after the Fall, holds her hand to her cheek in what can only be interpreted as a gesture of shame. ".
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