Zumbo
"... na própria igreja são vendidos moldes em cera de pernas, braços, rins, corações e, principalmente, cabeças. "A cabeça simboliza a dor com os problemas cotidianos e a depressão existencial", explica Spinelli. "Estou deixando esta cabeça para pedir pela minha família e, especialmente, pela saúde do meu filho", disse a paulistana Maria de Lourdes, após depositar seu ex-voto na Sala dos Milagres de Aparecida".
Santo Agostinho vê o milagre como sinal. O milagre está nas coisas cotidianas e não no fato extraordinário. Se ocorre o extraordinário é pra enaltecer o milagre, deixá-lo mais evidente.
"Em De Trinitate, são propriamente milagres e sinais aqueles fatos que se apresentam a nossos sentidos para transmitir-nos algo divino[4]. Em De utilitate credendi, milagre é tudo o que, sendo difícil e não-habitual, supera as esperanças e o poder do espectador assombrado[5]. Portanto, um acento no psicológico: para Santo Agostinho, o importante no milagre é sua capacidade de elevar o homem à inteligência das realidades do mundo da graça".
Mas, é em Santo Tomás de Aquino que encontramos os milagres como prodígios ou maravilhas por sua finalidade sobrenatural.
Entre os racionalistas o milagre vai ficar impossibilitado porque a idéia de Deus presente na natureza vai levar às leis universais passíveis de serem conhecidas pela RAZÃO humana.
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