quinta-feira, 29 de março de 2007

O PAPA - tarô de Marselha: um exemplo do arquétipo no meu cotidiano

Esse meu tarô de Marselha eu ganhei de 'graça' de um colega da pós, na isolada da Letras, da Vera Casanova na ufmg - a Vera é bem conhecida pela sua abordagem semiótica de imagem e texto sobre a literatura de viagem. Esse meu colega tinha acabado de dar uma 'aula' sobre a simbologia de Hermes no ocultismo e a origem do tarô. Foi até erudito, e eu o admirei muito - invejei - pela lábia e prodigiosa memória para significados de imagens e palavras. No ponto de ônibus, puxei papo com ele e do nada ele me ofereceu o tarô! Na hora eu estranhei, mas depois senti como se nada tivesse passado. Foi um ato gratuito, fiquei agradecida, e senti que um pedido meu tinha sido atendido. Agora eu podia olhar as imagens, os símbolos, a iconografia! Estava tudo mais próximo. A tradição estilística, icônica e histórica das imagens do tarô de Marselha. Acho que o nome dele é Humberto.
É engraçado, eu sempre topei com ele pela cidade. Na Savassi, no shopping, na farmácia, no cinema ... é o meu anjinho! O maguinho! Um dia ele puxou conversa comigo na Araújo, deu pra pegar o telefone dele enquanto nos despedíamos novamente no ponto de ônibus, mas não liguei. Depois disso vi ele de novo!
Tenho problemas com a autoridade, o PAI, o PAPA, o REI, o IMPERADOR, a relação com o PODER e o SABER, that's my question. Minhas emoções entram em pânico diante de figuras de autoridade. Problema: minha relação com o meu pai, o da vida real. E o outro, o interno, que é o que me leva pras nunvens!

foto (ao lado): Flávia

http://www.clubedotaro.com.br/site/m32_05_papa.asp

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