sábado, 31 de março de 2007

Testemunho e a política da memória: o tempo depois das catástrofes (Márcio Seligmann-Silva


"O trabalho enfoca diferentes aspectos do conceito de testemunho. Ele parte da noção de testemunho (martus, martur-) tal como ela pode ser lida na Orestéia de Ésquilo, no autor de Ad Herennium, em Freud e, criticamente, em Walter Benjamin. Aqui encontramos o testemunho como testis, atestação da “verdade” via visualidade. O segundo modelo de testemunho estudado é mais “auricular”, centra-se no próprio evento do testemunhar e trata dos seus limites e da sua necessidade.
Apresentam-se ainda as diferenças entre a noção de testemunho, no contexto dos estudos da Shoah e, por outro lado, dentro da teoria da literatura de “testimonio” na Hispano-América".
(...) "Após apresentar em linhas gerais duas grandes áreas de estudos do conceito nas últimas décadas, a saber, os estudos sobre a Shoah e os dedicados ao “testimonio” hispano-americano, fecho esta apresentação com uma reflexão sobre o testemunho como uma categoria que pode nos ajudar a pensar uma virada de paradigma que vem ocorrendo no campo das artes e da literatura".
04-Artg-(Marcio).p65 72 9/6/2006, 12:01

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