sábado, 14 de abril de 2007

inferno no Carandiru. Clique e faça um tour!



"Os violentos contra o próximo: Como o Minotauro e os centauros que dividem sua natureza animal com a sua natureza humana, os pecadores mergulhados no rio Flegetonte mantém imersa sua parte animal - bestial e violenta, no rio de sangue daqueles que oprimiram. Quanto mais grave o crime, maior a parte imersa. Os assaltantes, dentro do rio, são indistinguíveis dos centauros, pois têm apenas o peito de fora. São punidos por terem praticado violência contra os bens de suas vítimas. Os homicidas só mantém fora a cabeça. Tiraram a vida de suas vítimas. Os tiranos só mantém acima da superfície suas sobrancelhas. Eles atentaram contra a vida e contra os bens de suas vítimas".
O massacre (clique)
"Os Principais Envolvidos no Massacre
Ex-Governador Luiz Antônio Fleury Filho – Não foi responsabilizado em nenhuma investigação oficial. Alegou ter sido informado do Massacre às 18h do dia 2 de outubro de 1992. Só divulgou o número de mortos no dia seguinte, minutos antes do encerramento das eleições municipais. É Deputado Federal por São Paulo.

Pedro Franco de Campos – Então Secretário da Segurança Pública foi exonerado após o massacre. Autorizou a invasão do pavilhão 9 pela PM e fez a ponte com o governador Fleury. Não foi acusado em nenhum processo. É Procurador de Justiça.

José Ismael Pedrosa – Era diretor da Casa de Detenção e foi afastado do cargo, após a invasão da PM. Transferido para Taubaté, interior do Estado, dirigiu a Casa de Custódia de Taubaté até o início desse ano.

Coronel Ubiratan Guimarães – Então Comandante de Policiamento Metropolitano da PM, chefiou a invasão. Foi para a reserva após o massacre. Em 1997 toma posse como deputado estadual, mas não se reelege no ano seguinte. É proprietário de uma empresa de segurança privada.

Coronel Antônio Chiari – Então Tenente-Coronel, era Comandante da ROTA, tropa que matou 79,2% das 111 vítimas. É acusado por lesão corporal grave na Justiça comum. Em 1994, foi promovido a coronel por merecimento.

Major Wanderley Mascarenhas – Como Capitão, chefiou a equipe do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais). Foi promovido a major por tempo de serviço.

Tenente-Coronel Luis Nakaharada – Comandou a “Operação Cino”, na qual cães da PM fizeram varredura nas celas. É acusado individualmente da morte de cinco presos que se encontravam dentro de uma cela.

Major Valter Alves Mendonça – Como Capitão, comandou a invasão do segundo andar do Pavilhão 9, onde sua tropa teria matado 73 pessoas.

Capitão Ariovaldo Salgado – À época no COE (Comando de Operações Especiais), comandou a invasão do 3° andar do Pavilhão 9.

Capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos – Então na ROTA, comandou a invasão do 1° andar do Pavilhão 9, onde morreram 15 presos.

Wilton Brandão Parreira Filho – Então Comandante do Policiamento de Choque, participou da operação de rescaldo. É acusado de crime de lesão grave. Hoje está na reserva".
A questão também não é reduzir uma imagem a outra. Uma me sugeriu a outra em certas 'semelhanças'. Mas, a singularidade de cada uma que deve ser considerada, ou evento de traição entre exércitos de estados que ainda nem se constituíam enquanto GUARDAS NACIONAIS, ou abuso de poder seguido de desrespeito aos direitos humanos de minorias num estado de direito do século XXI, essas imagens de alguma forma me soam como parecidas, talvez na injustiça e na irrascividade. Por que está saindo de Dante uma imagem modelo pra comparar? Vício torto de aprendizagem?

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