"Dante penetra na selva na noite da Sexta Feira da Paixão, no ano do Jubileu, 1300. A Semana Santa recorda e revive liturgicamente a redenção. Uma viagem, peregrinação, jornada da alma que foi exilada de sua verdadeira pátria é o caminho de volta que a humanidade tenta fazer para retornar ao inacessível paraíso terrestre. Vigilate et orate: spiritus quidem pomptus, caro autem infirma, vigia e ora, contempla e lembra, escreva e aprenda... Dante saberá manter-se desperto em meio à pestilência do Inferno para assomar, libertando sua alma através da memória da mirabilia. A riqueza poética da alegoria como forma de arte alimentará a pintura do Trecento, que através de símbolos e imagens fantásticas procurará representar os inúmeros obstáculos da vida humana"
(trecho de "Imagens do inferno: lugares da memória, palavras de Dante
Maria do Céu Diel de Oliveira).
"Desta visão na cidade de Vicenza, iniciei uma peregrinação por cidades italianas onde observei a pedagogia visual através da arquitetura, da pintura e da escultura. Iniciando minha pesquisa em 1997 no norte da Itália e elencando autores como Cícero, Ripa e Dante, busquei traçar um percurso para a representação do corpo e suas alegorias e relação com a arte".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário