"Cuando en Europa el latín supervivía fragmentada y disparmente en los documentos de médicos, burócratas, abogados y clérigos, los humanistas del Renacimiento se propusieron revivir las mejores tradiciones literarias del latín clásico, al que dieron una nueva vida. Con ese pulido y refinado lenguaje, quienes conformaron este movimiento intelectual, desde el Mediterráneo hasta el norte de Europa, sentaron las bases de muchas de las prácticas académicas e intelectuales que conocemos hoy. En la siguiente reseña, Anthony Grafton reseña algunas obras renacentistas publicadas por la Serie I Tatt: "Dispersos en bibliotecas y librerías, asignados en clase y recomendados en conversaciones, por generaciones estos volúmenes infectarán a los lectores con el sentido histórico y el cinismo político, el escepticismo y el idealismo, y el indeclinable amor por el latín de los humanistas del Renacimiento"".
Humanismo
Contexto Histórico
A crônica de Fernão Lopes
Poesia palaciana
O teatro de Gil Vicente
"Um melhor reconhecimento dos textos antigos:
É verdade que a Antigüidade nunca fora totalmente esquecida, mas tinha sido transformada. As monjas liam Ovídio, mas um Ovídio moralizado. No romance de Tróia ou de Enéias, em certas traduções de Tito Lívio ou de Valério Máximo, nas miniaturas, os heróis antigos eram cavaleiros e as deusas eram grandes senhoras vestidas à moda de Carlos VI ou de Carlos VII. Os humanistas, pelo contrario esforçaram-se – sem sempre o conseguir, é verdade - por encontrar uma Antigüidade mais autêntica. Os primeiros, a começar por Petrarca, foram, pois, principalmente, pesquisadores e colecionadores de manuscritos que encontraram as obras de Tácito, cartas de Cícero, peças de Plauto.
A restituição da dignidade, a uma escala nunca vista, às três grandes literaturas antigas (grega, romana e hebraica) foi, pois, uma realidade na época do renascimento. A este respeito o humanismo e a imprensa estiveram lado a lado, apesar de a imprensa ter, nessa altura, difundido um número considerável de obras que não refletiam a nova cultura".
Humanismo
Contexto Histórico
A crônica de Fernão Lopes
Poesia palaciana
O teatro de Gil Vicente
"Um melhor reconhecimento dos textos antigos:
É verdade que a Antigüidade nunca fora totalmente esquecida, mas tinha sido transformada. As monjas liam Ovídio, mas um Ovídio moralizado. No romance de Tróia ou de Enéias, em certas traduções de Tito Lívio ou de Valério Máximo, nas miniaturas, os heróis antigos eram cavaleiros e as deusas eram grandes senhoras vestidas à moda de Carlos VI ou de Carlos VII. Os humanistas, pelo contrario esforçaram-se – sem sempre o conseguir, é verdade - por encontrar uma Antigüidade mais autêntica. Os primeiros, a começar por Petrarca, foram, pois, principalmente, pesquisadores e colecionadores de manuscritos que encontraram as obras de Tácito, cartas de Cícero, peças de Plauto.
A restituição da dignidade, a uma escala nunca vista, às três grandes literaturas antigas (grega, romana e hebraica) foi, pois, uma realidade na época do renascimento. A este respeito o humanismo e a imprensa estiveram lado a lado, apesar de a imprensa ter, nessa altura, difundido um número considerável de obras que não refletiam a nova cultura".
... "A Antigüidade como fonte de Inspiração
O interesse dos artistas pelas esculturas e monumentos da antiguidade foi aumentando durante os séculos do renascimento. Naturalmente, manifestou-se na Itália mais cedo que nos outros países. Inspirando-se na Antigüidade, procurando captar a realidade do mundo físico, os pintores aperfeiçoaram a técnica da perspectiva.
O corpo humano era exaltado na escultura e na pintura, orgulhosos do seu trabalho individual os artistas passaram a assinar suas obras abandonando o tom humilde e o anonimato medieval.
Dentre outros podemos destacar: Niccoló Pisano (1260) inspirou-se num sarcófago conservado no campo santo da cidade e que representava Fedra e Hipólito. Brunelleschi (1401) dá ao condutor de asnos do sacrifício de Abrão a postura do rapaz a tirar um espinho helenístico. Jacopo Della Quércia ao esculpir o túmulo de Ilaria Del Caretto, pôs sob a jazente, de linha ainda medieval, uma base ornada de putti ligados por grinaldas: uma inovação sem precedentes. Bernardo Roselino, [1444] ao erguer em Santa Croce de Florença o monumento funerário do humanista Leonardo Bruni, Platão, Mestre de Alberti, isto é no apogeu do renascimento inspirador da mais variadas manifestações artísticas. Sugere o ritmo e a forma das cúpulas e das igrejas de planta central".
O interesse dos artistas pelas esculturas e monumentos da antiguidade foi aumentando durante os séculos do renascimento. Naturalmente, manifestou-se na Itália mais cedo que nos outros países. Inspirando-se na Antigüidade, procurando captar a realidade do mundo físico, os pintores aperfeiçoaram a técnica da perspectiva.
O corpo humano era exaltado na escultura e na pintura, orgulhosos do seu trabalho individual os artistas passaram a assinar suas obras abandonando o tom humilde e o anonimato medieval.
Dentre outros podemos destacar: Niccoló Pisano (1260) inspirou-se num sarcófago conservado no campo santo da cidade e que representava Fedra e Hipólito. Brunelleschi (1401) dá ao condutor de asnos do sacrifício de Abrão a postura do rapaz a tirar um espinho helenístico. Jacopo Della Quércia ao esculpir o túmulo de Ilaria Del Caretto, pôs sob a jazente, de linha ainda medieval, uma base ornada de putti ligados por grinaldas: uma inovação sem precedentes. Bernardo Roselino, [1444] ao erguer em Santa Croce de Florença o monumento funerário do humanista Leonardo Bruni, Platão, Mestre de Alberti, isto é no apogeu do renascimento inspirador da mais variadas manifestações artísticas. Sugere o ritmo e a forma das cúpulas e das igrejas de planta central".
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