"Sin embargo, Mantegna es más justamente nombrado por su constante experimentación en la representación del espacio. Es notable su maestría en la perspectiva llamada di sotto in su, en la cual, por la localización del punto de fuga en un punto inferior al centro horizontal de la composición, las figuras aparecen en una posición superior, como vistas desde debajo, lo cual produce un efecto de monumentalidad en las figuras, grandiosidad escultórica en las representaciones humanas, majestuosidad arquitectónica en las de construcciones (como es el caso del malogrado Santiago conducido al Martirio, en la Iglesia de los Eremitani de Padua hasta 1944)....
Santiago, que era o irmão do apóstolo João Evangelista, junto ao qual foi representado por Giovani Bellini numa bela composição renascentista guardada na Academia de Valência, foi filho de um pescador estabelecido nas margens do lago Tíberiades chamado Zebedeo e da sua esposa Salomé (Mt. 4, 21-22; Mc 1, 119-20).
O momento da “vocação” dos dois irmãos já tinha sido plasmado no século XV por Andrea Mantegna nos frescos da capela de Overati (muito deteriorados), na igreja dos Eremitani de Pádua, nos quais se alternam os relatos evangélicos com outros procedentes de Lenda Dourada; a cena, com as figuras de Santiago e São João que, ajoelhados, escutam a palavra de Jesus, a cena desenvolvia-se num lago com montanhas de fundo, motivos que ofereciam o tratamento de desenho habitual no pintor renascentista da escola de Pádua.
Porta Santa, Catedral de Santiago
Após ter decorrido esta passagem, Santiago e João acompanharam Cristo em Cafarnun a casa de Simão e André para sarar a sogra de Pedro (Mc. 1, 29-31) e assistiram à ressurreição da filha de Jairo (Mc. 5, 22-43); mas estas cenas tiveram bastante menos repercussão no mundo artístico.
Pelo contrário, se foi interpretado em várias ocasiões a passagem da tempestade no lago, estando Santiago entre os apóstolos que ocupavam uma barca (Lc. 8, 2-25; Mc 4, 36-41). Foi assim que o demonstrou com uma clara intenção narrativa Dello Delli no retábulo maior de estilo gótico da catedral velha de Salamanca, enquanto que o veneziano Tintoretto fez gala de dramatização na representação do cenário, num quadro que conserva a National Gallery de Washington, o pólo contrário da serenidade que preside o relevo renascentista que realizou Marcos de Cabrera para a Sala capitular da catedral de Sevilha".
O momento da “vocação” dos dois irmãos já tinha sido plasmado no século XV por Andrea Mantegna nos frescos da capela de Overati (muito deteriorados), na igreja dos Eremitani de Pádua, nos quais se alternam os relatos evangélicos com outros procedentes de Lenda Dourada; a cena, com as figuras de Santiago e São João que, ajoelhados, escutam a palavra de Jesus, a cena desenvolvia-se num lago com montanhas de fundo, motivos que ofereciam o tratamento de desenho habitual no pintor renascentista da escola de Pádua.
Porta Santa, Catedral de Santiago
Após ter decorrido esta passagem, Santiago e João acompanharam Cristo em Cafarnun a casa de Simão e André para sarar a sogra de Pedro (Mc. 1, 29-31) e assistiram à ressurreição da filha de Jairo (Mc. 5, 22-43); mas estas cenas tiveram bastante menos repercussão no mundo artístico.
Pelo contrário, se foi interpretado em várias ocasiões a passagem da tempestade no lago, estando Santiago entre os apóstolos que ocupavam uma barca (Lc. 8, 2-25; Mc 4, 36-41). Foi assim que o demonstrou com uma clara intenção narrativa Dello Delli no retábulo maior de estilo gótico da catedral velha de Salamanca, enquanto que o veneziano Tintoretto fez gala de dramatização na representação do cenário, num quadro que conserva a National Gallery de Washington, o pólo contrário da serenidade que preside o relevo renascentista que realizou Marcos de Cabrera para a Sala capitular da catedral de Sevilha".
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"1486, comienza las nueve telas del Triunfo de César (Hampton Court, Londres) concebidas como una serie continua y seguramente con fines teatrales, en las que la típica aspiración clasicista de M. parece más literaria que arqueológica; el desarrollo espacial sigue un ritmo horizontal y los personajes no tienen una vivencia exclusivamente marmórea. La obra fue terminada de manera coherente a la vuelta de Roma, quizá en 1492".
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CAMERA DI SPOSI
"A su trabajo en la corte de los Gonzaga pertenece la obra más renombrada de Mantegna, los frescos de la Cámara de los Esposos o "Camera Picta", programa pictórico dedicado a episodios de la historia reciente de la propia familia Gonzaga, obra justamente renombrada por su habilidad técnica. La representación del poder vuelve a ser el tema de otro ciclo encargado por los Gonzaga (concretamente por el joven Francesco II, nieto de Ludovico y reciente duque de Mantua), los temples sobre tela de Los triunfos del César, obra en la que Mantegna trabajaría hasta poco antes de su muerte en 1506".
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