A arvore e as suas ramificações também foi utilizada como
modelo para o ordenamento visual da paisagem de uma região.
A arvore do mundo passou a representar nestas aplicações
uma espécie de sistema de coordenadas para ordenador o
observado e o raciocínio do observador.
A historia cultural mostra que rapidamente houve a redução
da dupla esfera. O homem passou a experimentar modelos como
redes e cruzes lineares, que eram riscados em cascas redondas,
nos esferoides como também em placas rochosas.
Há noticias de modelos da idade da pedra que funcionavam
como os tabuleiros dos jogos de xadrez e trilha. Estes modelos e as
cruzes lineares podem ser decodificados geneticamente quando
são percebidos como sendo uma abstração do modelo da arvore. A
arvore percebida desta maneira é decomposta em seus elementos
estruturais que, em analise ultima, são linhas horizontais e verticais.
(...)
A redução do modelo em grade para a cruz linear, ou seja
para duas linhas que se cruzam em angulo reto em um determinado
ponto da reta foi de fundamental importância para o processo de
desenvolvimento da humanidade. Afirma Marie König que “A
humanidade achou um ponto fixo no universo, o ponto de
interseção dos eixos, o ponto central do universo, o ponto central do
mundo cultural".
(...)
A descrição do paraíso dada pelo primeiro livro de Moisés
apresenta o jardim do Éden com duas arvores principais e as quatro
nascentes dos seus igualmente quatro rios.
Ainda segundo a historia da mitologia bíblica, Adão e Eva
deixaram o campo do paradisíaco que ficava debaixo da arvore da
vida para se dirigir ao campo da agricultura, que estava sob o sinal
da cruz e do quadrado. Esta duas formas, a cruz e o quadrado
precisavam ser entendidas pelo homem ao pretender praticar o
cultivo e a arquitetura, logo tendo de definir as delimitações
geográficas. (aqui começa a se estabelecer a diferença entre natureza e cultura)
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