sexta-feira, 18 de maio de 2007

filme Caçadores de Mentes


com Val Kilmer e Christian Slater

Duas cenas me chamaram a atenção: uma, quando chegam na ilha-set usada para treinamentos de combates militares. O cenário é perfeito para resgates de combatentes e para epidemias de varíola. Como diz o roteiro é um cenário de guerra comparado a Belfast ou a Beirute.
É uma cidade cenográfica onde estão postos bonecos em situações corriqueiras de uma cidade que se desenvolve em seu ritmo normal. Então tem uma mulher pagando seu estacionamento, um rapaz olhando através de uma vitrine de loja o que está lá dentro, uma família passeando com seu carrinho de bebê, pessoas na sua rotina de trabalho desempenhando suas funções no comércio local. São civis trabalhando, passeando, comprando só que em meio a um cenário de guerra. As ruas estão imundas, cheias de destroços de explosões, o ar é pesado, cinzento, terrificante, sob o silêncio que paira da ação congelada e o abandono da cidade, sem uma alma viva, senão aqueles sete agentes do FBI, seu chefe Val Kilmer e um convidado extra, um detetive que não estava nos planos.

De vez em quando, enquanto passam, saltam às suas vistas uns bonecos controlados pelo controle remoto do Val Kilmer. É o prenúncio de um show de horrores. E Val Kilmer brinca ali de comandar seus títeres. O controle. O controle está em tudo. Inclusive um dos personagens ocultos é uma câmera que os vigia o tempo todo. Metáfora da mente do assassino.
No treinamento, o objetivo é acertar somente os assassinos, os civis devem ser poupados. Até aí parece que vai haver um treinamento de guerra para o caso de um resgate. Mas, o que estão fazendo é entrando na mente de um assassino!













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