sexta-feira, 18 de maio de 2007

A CIDADE DO SOL uma cidade ideal (clique e leia)



"Tommaso Campanella ( 1568-1639) - Critica Aristóteles e a Escolástica. A cidade do Sol. Obra utópica onde se coloca contra a propriedade privada .Comunista utópico. “Subitamente encontramos um numeroso grupo de homens e de mulheres(...)que logo nos fizeram companhia e nos levaram à Cidade do Sol(...) (Nessa nação) todos de acordo, determinaram começar uma vida filosófica, pondo todas as coisas em comum(...) Dizem eles que toda a espécie de propriedade tem origem e força na posse separada e individual das casas, dos filhos e das mulheres. Isso produz o amor-próprio(...) Ao contrário, perdido o amor-próprio ,fica sempre o amor da comunidade(...)Todos, sem distinção, são educados juntos em todas as artes(...) (A Cidade do Sol) Campanella teve como modelo o livro A Utopia de Thomas Morus . Outros livros semelhantes foram "A Nova Atlântida" de Francis Bacon (1627) e "Os Estados e o Império da Lua" , de Cyrano de Bergerac ( 1657)" .

http://www.galeon.com/ateneosant/Ateneo/Historia/arf-ciudadsol.htm

"El que denominan Sabiduría entiende en todo lo relativo a las ciencias y a sus cultores, los doctores y maestros en las artes liberales y mecánicas. A sus inmediatas órdenes se encuentran tantos ayudantes cuantas son las ciencias, de modo que este cuerpo consultivo de magistrados se halla integrado por un astrólogo, un cosmógrafo, un geómetra, un lógico, un retórico, un gramático, un médico, un físico, un político y un moralista. No tiene más que un solo libro, en el que están compendiadas todas las ciencias y que se hace leer a todo el mundo, ala usanza de los pitagóricos. Y sobre los paramentos de los muros, tanto por dentro como por fuera, ha mandado también pintar todas las ciencias.
En los muros exteriores del templo, y en las cortinas que se tienden entre las columnas cuando hay sermón, para que la voz no se pierda, están ordenadamente representadas las estrellas, con un versículo alusivo debajo de cada una.
En la cara interior de la primera muralla pueden verse dibujadas todas las figuras matemáticas -que son muchas más que las que imaginaran Euclides y Arquímedes- acompañadas de las oportunas explicaciones. En la exterior hay un mapa de toda la Tierra, y luego una serie de cuadros con la descripción de las costumbres, prácticas religiosas y leyes de cada provincia, amén de los respectivos sistemas de escritura, con la equivalencia en el alfabeto de la Ciudad del Sol.
En la parte de adentro de la segunda muralla se ven todas las piedras preciosas y ordinarias, los minerales y los metales, todos con su dibujo correspondiente y una muestra auténtica de cada uno, amén de la oportuna explicación en un dístico. En la de fuera se representan toda suerte de lagos, ríos, mares, vinos, aceites y líquidos de diversa condición, con las respectivas virtudes, orígenes y cualidades. y tienen unas ánforas llenas de diferentes líquidos, que llevan hasta trescientos años envasados, con las que curan casi todas las enfermedades".

"Campanella, como antes Santo Agostinho e depois Descartes, toma, através da dúvida, a consciência de si como critério de certeza. Adiantando-se a Descartes, Campanella foi o primeiro filósofo moderno a estabelecer a dúvida universal como ponto de partida de todo pensar verdadeiro.
Antecipa-se a Descartes no caminho, procurando a superação do ceticismo no argumento de Santo Agostinho, de que a própria dúvida e mesmo o erro nos dão a certeza da nossa existência: se me engano, existo (si fallor, sum) Posso duvidar de tudo, mas se duvido, penso, e se penso, existo: cogito, ergo sum".

utopias

Nas muralhas externas e cortinas "vêem-se pintadas as estrelas com suas virtudes, grandezas e movimentos, tudo explicado em três versículos especiais".s

... muas com pinturas de todas as ciências



Primeiro círculo: é o da matemática ...







Segundo círculo: (no interior) pedras preciosas e comuns, minerais e metais. Não só as suas gravuras, mas os próprios pedaços, cada qual com explicações em dois versos. (no exterior) mares, rios, lagoas, fontes, vinhos, licores, óleos com informações sobre sua procedência, qualidade e propriedade ... vários frascos com líquidos dentro que servem como remédio ... figuras e versículos dão explicações sobre os mais diversos fenômenos atmosféricos.







Terceiro círculo: (interior) gravuras de plantas e ervas com descrições em anexo mostrando suas ligações com as partes do corpo, com os corpos celestes, suas propriedades, etc. (exterior) os peixes, sua culinária, suas relações com a natureza e com a arte. Tem também ouriços, conchas, ostras ... Uma pintura e uma inscrição compreendem a totalidade do Mundo das Águas.







Quarto círculo: (interior) todas as espécies de aves. (exterior) todo gênero de animais.







E por aí vai nos demais círculos



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UTOPIA, OU O MELHOR DOS MUNDOS NUM MUNDO DISTÓPICO






"Assim, a utopia nasce e se mantém como um gênero literário que soma, em uma obra de ficção, elementos da política, da economia, dos relatos de viagem, sob uma visada ética. A utopia pode ser metáfora, ironia, alegoria ou discurso moral. Numa fórmula, a utopia é sempre datada, pois inevitavelmente discute problemas do tempo de seu autor. Aquilo que é projetado no futuro são sempre as possibilidades não efetivadas, mas efetiváveis, de seu próprio tempo. Entretanto, a utopia também pode ser propositiva, isto é, pode ser um programa de ação concreta, uma idéia que o utopista sugere à sua época e que aspira a ser tornar realidade. A Cidade do Sol de Campanella (1602) já era assim, e aquele conjunto de obras chamado de socialismo utópico (século XIX) também".













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"Assim, utopia é a visão de uma comunidade ou sociedade idealizadas, tipicamente usada para criticar condições sociais vigentes e exercer pressão em prol de mudanças. Talvez os mais famosos exemplos de utopias sejam os encontrados em A República, de Platão, em Utopia, de Tomás Morus, na Cidade de Deus de Santo Agostinho ou na Cidade do Sol de Tomás Campanella".




http://www.library.com.br/cosmologia/pg009.htm
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OS LABIRINTOS DA CIDADE


José Augusto Seabra
OS LABIRINTOS DA CIDADE

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A consideração da dimensão antropológica e cultural da tecnologia é o marco para
ensaiar um diagnóstico que permita avaliar adequadamente a contribuição da
tecnologia à humanidade e, simultaneamente, chamar a atenção sobre os problemas
que surgem vinculados ao desenvolvimento tecnológico. Desde tal perspectiva
pode-se entender melhor que a tecnologia não possa por ela mesma “indicar o
sentido da existência e do progresso humano”, como também que “os critérios de
orientação não podem ser deduzidos nem da simples eficácia técnica, nem da
utilidade que possa resultar dela para uns em detrimento de outros, e, menos
ainda, das ideologias dominantes”.60 Como afirma o Catecismo da Igreja Católica, a
ciência e a técnica são recursos preciosos quando colocados a serviço do homem e
promovem seu desenvolvimento integral em beneficio de todos, respondendo as
luzes que iluminam o peregrinar do ser humano desde a fé. Disto se trata, evitando
os reducionismos tecnocentristas que flutuam entre a rejeição e o culto à utopia
tecnológica e que por essa razão impedem que a tecnologia seja desenvolvida
segundo a natureza do ser humano e do desígnio divino.

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